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Filhos Lyrics


Sp Deville Filhos

[SP DEVILLE]

Sou filho da Mentira
Em busca da verdade
Durmo com a filha
Da poesia
À Liberdade
Sonho com o dia
Em que possa sonhar
Embarco num pica
E navego a pensar
Esta é a minha vida
Este sou quem sou
No corpo tenho a escrita
Por onde a minha alma passou
Abutres cantam meu nome
Agradecem a janta
Meus putos estão com fome
Concentram-te a garganta

São Dráculas atacaram-te a
Jugular
Estragam-te a cara, sacam-te
Os molares
Somos da sanzala
Matumbos das jaulas
Oriundos do Shaka Zulu
Rap ataca
Avacalhar na track
Dar o corte á faca
Todos os mudafukers
Que nos devem paka
Paga broda tudo ou nada
Flow é foda enrola
Tua carola
P ta de volta!
Com muita revolta
Na escolta meus tropas
Colocam
Pressão
A toda competição
Música composta
Por gritos de cordas
Esta é a minha fórmula
Mato a oposição
Não é percussão
Compasso tribal do meu
Coração
Fumaça real do Afeganistão
Dá-me a concentração
Para deixar bem claro que

Ninguém me encara
De mike na mão
De mike na mão
Ninguém me encara
De mike na mão
De mike na mão
Ninguém me encara
De mike na mão
De mike na mão
Repara na cara do negro
Na tara do pedro matar nas quadras
Tratar como kuarras
Os brodas
Que duvidaram do peso
Pausaram no tempo
Encara o texto
Entrada no queixo
Entrada do bass
Chapada na beiça
Encara o texto
Entrada no queixo
Entrada do bass
Chapada na beiça

[BDJOY]

Fidje di saudade
Na mar ta navega
Fidje di saudade
Na terra di emigrante
Fidje di saudade
Na mar ta procurar
Fidje di saudade
Na terra yo distante
Nesse fado txorode
Nha gente foi betode
Fetxode
Felling trancode na porão
Ainda hoje no explorode
Parce po mandode
Shott
Na case de parce confusão
Faze d exemplo kes mas brobe
Bazas de lode
Ka tem insentiva rebelião
Humane é mercode
Mão de obra barote
E dá o inicio da Colonização
Ao longe no horizonte
Caravelas vêm pro porto
Mercadoria valiosa
Afinal era um povo
Sem luz no poço esforço
Sente-se no rosto
O desgosto
Sentes o desgosto
Reis e Rainhas
Guerreiros lá tinham
Arquitectos e artesões
E filósofos também
Várias tribos
Todas vinham
Numa jaula pequena
Como era uma mina
Punham cem
O povo que Colonizou
Rápido se juntou
Popa e circunstancia
Há espera em Belém
Como se espantou
Quando visualizou
Que os primeiros a sair
Foram os guerreiros
Espírito possante dos Reis
Que vem desde os seios
Entranhando nos genes
Espasmados com a envergadura
Massa e estrutura
Pois nunca tinham vislumbrado
Gigantes de pele escura
De facto ainda dura
No mundo loucura
Fizeram a mistura
Balantas e Fulas
Palancas Budjuras
Santolas e Zucas
Moçambas Chinocas
Timorenses Pulas
Nacionalidade é nula
Rebentos gerados
Cos filhos das mulas
Largados nas ruas
Dando a origem ao som que
Tu escutas
Mentalidade em geral
Essa não muda
Então vem baçulha
Nha manos estrura
Ter mais atitude
Sentar em palavras
À espera que mude
O passado foi rude
Ter mais atitude
Transmite a virtude
E nem falo de rap
Será que me percebes
E como se tivessem a dever paka
E agirem como tu é que deves


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