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Tempestade Mental Lyrics


Dealema Tempestade Mental

[Intro: Maze]
No segundo piso
Passávamos lá bastante tempo
Haviam sessões de improviso, o pessoal ia p'ra lá conviver
E a determinada altura fazia todo o sentido juntar esforços
Porque havia uma sintonia muito grande
Na altura juntávamo-nos assim
Às vezes nas manhãs de domingo
No bloco 24 em Ramalde na casa do Fuse
E começámos a experimentar, a fazer músicas

[Refrão: Dealema]
A nossa força vem do poço do sentimento
Jorra os jactos em espirais do conhecimento
Os batedores espirituais vão abrir terreno
Galopamos mais velozes que o pensamento
A nossa força vem do poço do sentimento
Jorra os jactos em espirais do conhecimento
Os batedores espirituais vão abrir terreno
Galopamos mais velozes que o pensamento

[Verso 1: Mundo Segundo]
Tempestade mental, porta fechada
Declaro aberta a sessão de escrita encriptada
Ideias brotam como água de uma fonte
Versos para além das margens da linha do horizonte
Cinco passaportes destes para outro mundo
Apertem os cintos partimos dentro de um segundo
Reina a magia negra nesta terra do real
Somos peritos em espionagem espiritual
Calmos com a força de um desastre natural
Chuva torrencial ciclones no vendaval
Somos uma espécie rara neste reino animal
Que na sociedade equivale a um baixo número percentual
Arquitectos no campo do audiovisual
Versos pragmáticos no seio conflitual
Desce do pedestal e foca o essencial
Independentemente da tua clausula contratual

[Refrão: Dealema]
A nossa força vem do poço do sentimento
Jorra os jactos em espirais do conhecimento
Os batedores espirituais vão abrir terreno
Galopamos mais velozes que o pensamento

[Verso 2: Fuse]
Estação espacial
Aterragem mental
A minha actividade cerebral é paranormal
Escrevemos na pele antes que o tempo congele
DLM tesouro subterrado na neve
Quinto anjo de taça na mão
Imagino-me a derramar julgamento em destruição
A grande tribulação que eu antevejo
A sobrevoar o campo dos escravos de desejo
Nasci para ser escritor
A minha imaginação é um poço onde extraio o terror
Enveneno-me com tinta traço linhas de dor
Do amor ao veneno do veneno ao amor
Mais profundo que o sono profundo
Um pensamento é um flash, um universo, um nano-segundo
O teu ritmo cardíaco está fora de tom
Reanimação do microfone ao teu coração

[Refrão: Dealema]
A nossa força vem do poço do sentimento
Jorra os jactos em espirais do conhecimento
Os batedores espirituais vão abrir terreno
Galopamos mais velozes que o pensamento
A nossa força vem do poço do sentimento
Jorra os jactos em espirais do conhecimento
Os batedores espirituais vão abrir terreno
Galopamos mais velozes que o pensamento

[Verso 3: Expeão]
Temos a fé inabalável como as 7 marés
Voltamos sempre contra a maré não arredamos pé
Rdc representa a raiva de Cristo
E este vendilhões do tempo nunca viram nada disto
Caminhamos por entre a grande tribulação
Até ouvir as mil trompetas do armagedão
Coros de mil vozes assombram esta canção
Mil corvos espalham a praga pela multidão
Estes versos voam longe como os pássaros da morte
Passo a passo criamos um exército ainda mais forte
Não há nada de banal nestes sentimentos
A nossa obra é imortal através dos tempos
Reconhece os teus mestres ainda vais a tempo
Escondes a emoção vais rebentar por dentro
Não me encontras na manifestação pacifica
Nas mãos de Deus sou uma arma de destruição massiva

[Refrão: Dealema]
A nossa força vem do poço do sentimento
Jorra os jactos em espirais do conhecimento
Os batedores espirituais vão abrir terreno
Galopamos mais velozes que o pensamento
A nossa força vem do poço do sentimento
Jorra os jactos em espirais do conhecimento
Os batedores espirituais vão abrir terreno
Galopamos mais velozes que o pensamento

[Verso 4: Maze]
O exército do povo é forte como um titã
Para enfrentar face a face leviatã
As batalhas que travamos são por um amanhã
Sem paraísos fiscais dos ministros de satã
Acedemos a outras dimensões como um xamã
Acordamos multidões a música é o talismã
Contra a grande ilusão das montras da ansiedade
Das gigantes catedrais do consumismo da cidade
Colapso económico é inevitável
A jarra foi quebrada a peste é incontrolável
Cavaleiros do Apocalipse avançam na esfera
Convertem mortos vivos no exército da fera
Promovem guerra, separação e ganância
Trazemos paz união fim da ignorância
Por entre nuvens de fumo ciclones e vagas
Os paladinos avançam à frente das massas

[Scratch: DJ Guze]
Dealema está de volta
Enquanto houver potência vocal na mandíbula
Dealema está de volta
Enquanto houver potência vocal na mandíbula


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