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A Fonte Lyrics


Dealema A Fonte

[Verso 1: Mundo Segundo]
Filho de José Pereira e Clara Cerqueira
Renascido das cinzas, p'ra um dia voltar a ser poeira
A linha que melhor me define é real e verdadeira
Megalomania sem claustrofobia à minha beira
Minha parceira: a humildade, melhor amigo: o trabalho
Eu abracei o microfone, mas comecei pelo soalho
Diferente, inteligente, com distinto quociente
Rico por dentro como subsolo do médio oriente
Não julgo livros pela capa, seu interior é sumarento
Saiu-me o tiro pela culatra, outro no pé ao mesmo tempo
Não tenho palas, tenho valas para crânios cadavéricos
Como para faces repletas de todo o tipo de cosméticos
Produzo bombas sonoras, que há muito ignoras
Das quais não tocas, como a rádio, a determinadas horas
Música é a minha vida e a minha vida é música
Muito mais do que um negócio ou fama de figura pública

[Refrão: Fuse]
A fonte, a dádiva, o ódio, o amor
A solidão, a dor, guerreiro genial
A luz, o medo, a ilusão ao sonho
Do berço ao túmulo, sou especial
A fonte, a dádiva, o ódio, o amor
A solidão, a dor, guerreiro genial
A luz, o medo, a ilusão ao sonho
Do berço ao túmulo, sou especial

[Verso 2: Expeão]
Escolhe a tua máscara e entra na faixa
Eu deixo-te escolher a tua campa
Eu dou-te estaladões vindos do nada
Que batem mais do que andares a cheirar essa branca
Mal traçada, a jugular rebenta
Jorra sangue p'ras paredes e p'ras folhas da sebenta
E eu parto, não entro em modas, entro em zen
Subo ao palco, gunas abrem rodas de slam
Não venhas dar a missa ao padre
Fundo movimentos como seitas
Depois bazo sem me ter suicidado
Na verdade, estou no limiar da sanidade
Prestes a saltar p'ro outro lado, está calado
(shhhiu)
Tenho que me concentrar
Estas vozes que me falam ao ouvido já estão a gritar:
Pára, sente a vibração porque é rara
Causo avarias no sistema, dealema

[Refrão: Fuse]
A fonte, a dádiva, o ódio, o amor
A solidão, a dor, guerreiro genial
A luz, o medo, a ilusão ao sonho
Do berço ao túmulo, sou especial
A fonte, a dádiva, o ódio, o amor
A solidão, a dor, guerreiro genial
A luz, o medo, a ilusão ao sonho
Do berço ao túmulo, sou especial

[Verso 3: Maze]
M, A, Z, E
Mais atitude, zero ego
Convicto percorro o meu caminho com fé
Com valores humanos que nunca renego
A minha luta é contra a falta de sentimentos
Abro a porta do teu coração com pensamentos
Mais profundos que os abismos da alma
Mais astutos do que sábios com calma
Trago tácticas de sobrevivência urbana
Altero consciência nesta era desumana
Operação mental de decantação alquímica
Metal, transmutado, fim da escravatura psíquica
Do caos, da dor, do engano, da miséria
Emerge um novo mundo: os teus sonhos matéria
O tempo não existe, mente e corpo em simbiose
Ergue-se a fénix, começa a metamorfose

[Refrão: Fuse]
A fonte, a dádiva, o ódio, o amor
A solidão, a dor, guerreiro genial
A luz, o medo, a ilusão ao sonho
Do berço ao túmulo, sou especial
A fonte, a dádiva, o ódio, o amor
A solidão, a dor, guerreiro genial
A luz, o medo, a ilusão ao sonho
Do berço ao túmulo, sou especial

[Verso 4: Fuse]
E eu sou
O quinto anjo, fusão
Monstro megacéfalo, com fome de som
Poeta encapuçado, vocábulo envenenado
Uma alucinação visual e acústica do diabo
(E eu sou) hipocentro que te abala por dentro
A sensação de choque que percorre o teu esqueleto
O meu fetiche pelo terror martela-me o cérebro
Desci à terra porque Cristo tem fobia de pregos
(E eu sou) alinhamento perfeito fora de ângulo
Vândalo quando canto, sonâmbulo quando ando
Manipulo músculo verbáculo
Como um testículo ejaculo alfabeto diabólico para o óvulo
Tentáculos incrédulos especulam o meu cálculo
Não me atingem o meu pináculo mental nem a binóculo
Terráqueo sem vínculo do berço ate ao túmulo
Engole o fogo do meu íntimo. inspector mórbido

[Refrão: Fuse]
A fonte, a dádiva, o ódio, o amor
A solidão, a dor, guerreiro genial
A luz, o medo, a ilusão ao sonho
Do berço ao túmulo, sou especial
A fonte, a dádiva, o ódio, o amor
A solidão, a dor, guerreiro genial
A luz, o medo, a ilusão ao sonho
Do berço ao túmulo, sou especial


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