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Contra Corrente (feat. Caio Nogueira) Lyrics


Joe Sujera Contra Corrente (feat. Caio Nogueira)

[Verso 1: Nog]
Eu faço versos, com a sujeira do seu prato
Eu mato rato com garfo faço furos no delgado
Delicados traços, joe o sujo ta no meu sapato
Quatro por quatro dentro do quarto letras e tragos
E o que que me fode na zona norte é o joe barbado
Nem me assunto, confuso, ele é o sujo e eu o mal lavado
Fato. Lotado, pigarros arranhando meu papo
Como é que nós faz pra dizer, explicar, que o trabalho que eu faço não é só um "tá ligado"
Do lado, tabacos e fortes tragos
Do primário ao universitário só o que eu faço é rap
Cachês mal pagos pra gasolina e pro álcool
Transportando dois errados que queriam ser dois nerds
Nós gosta, da nossa situaçãoo
Faz a intera do corsa agora que eu faço a do busão
Senão, não tem quem não, não diga nem fica muito puto
Zona oeste e zona norte já entendeu qual é do bagulho?

[Refrão]
E o que que é ser um mc? Quem quer ser um mc?
Deixa eu ser um desse aí ja que a vida é muito fácil
Andar nas ruas por fugas e maus bocados
É o trabalho árduo e o fardo de não ser recompensado
E o que que é ser um mc? Quem quer ser um mc?
Deixa eu ser um desse aí ja que a vida é muito fácil
Nos resta pagar congesta no itinerário
Vários tentam ir pra festa com hora extra e sem salario

[Verso 2: Joe Sujera)
Eu faço versos, ó que loco, Nog garoto
Seja bem vindo ao passeio no esgoto, de todos o solo mais fértil
Sujo até o osso, nos bico entorto o pescoço
Num poço de ideias mil onde ninguém bota uma fé tio
Quer mulher no pé? Num vai arrumar nesse pomar
Com 16 linhas por vez, sorte se alguma acompanhar
Nesse ambiente quente, minha mente doente vinga
Os rato vai longe na ginga, rolê que monge swinga
Toma seu beck, me passa o jack, fala pro lek dar rec nas track
Mic check, antes que seque, eu bebo da fonte cercado de breque
Magrelo branquelo demente, tipo farelo de gente
Sorriso de ouro pelo tom amarelo dos dentes, to tipo chinelo na enchente
A porta da frente é o bueiro mais lindo meu caro
Agora colei pra fazer som com o loirinho de olho claro
Mas a tempestade cria os marujos mais preparados
Por isso ainda tamo aqui, o sujo e o mal lavado

[refrão]

[Verso 3: Joe Sujera e Nog)
Saída de show, com flow, é que o Money ja ta no slow
Não pagou o cachê que não vingou
Louco o rolê, só que sem cachê do show
Cartão no block então nog, troque cd's por hot dogs
Xi nêgo, ja ta bem treta na marreta?
O predella na esperta que já marreta e nada sobrou
Então bota no hold, da um gole da maria mole e me conte nego
Como ta os corre no costa gold
Corre do costa, com as proposta até que é dahora
Convido logo quem gosta e convivo com quem ignora
Vigora a lei de não da corda em ideia torta
O rap bem feito mostra que é sola da bota na porta
E chega de nego que embaça, coisa que ninguém suporta
Prefiro seguir no sigilo, mesmo que sozinho e sem olho nas costas
Sozinho eu sigo desde sempre
Uma sombra que assombra qualquer bico sujo pros quais eu ja trouxe uma escova de dente
É quente, minha madrugada não mente
Só quem se joga no rio consegue nadar contra a corrente
É quente, minha madrugada não mente
Só quem se joga no rio consegue nadar contra a corrente


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